“Revelando um propósito maior”

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“Revelando um propósito maior”
“Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa.” (Mateus 9:6)

A determinação é vital para que uma pessoa alcance o seu objetivo, do contrário, ela não passará de uma eterna sonhadora, aliás, não é muito difícil nos depararmos com pessoas que vivem a lamentar: Ah se eu fizesse! Ah se eu fosse! No geral, são pessoas sem atitude e que apenas vibram pelo sucesso do outro, mas, quando o assunto é experiência pessoal, contam o que seriam hoje se em determinado momento de suas vidas tivessem tomado atitude para alcançar a meta desejada.

O texto em questão mostra quatro homens determinados a alcançarem um objetivo, que é conduzir um paralítico até à presença de Cristo, mas para isto eles se depararam com algumas situações, conforme podemos ver no desenrolar da narrativa.

A) Os obstáculos (v. 2) – O texto diz: “Eis que trouxeram um paralítico deitado num leito”. Aparentemente, não vemos qualquer dificuldade se não fossem as multidões descritas no verso 8. Ao ler este texto me veio à mente o metrô de São Paulo em horário de pico. Que sufoco! Os quatro homens estavam determinados a alcançar o objetivo, razão que os levou a tomar uma atitude extrema, descer aquele homem pelo telhado. Que determinação! Não é verdade que algumas pessoas desistem por bem menos? Mas, aquele esforço todo estava prestes a ser recompensado. “Vendo-lhes a fé” (v. 2) – Se eles não tivessem a convicção de que em Cristo estava a solução para aquele homem, de modo algum teriam aplicado tanto esforço. Como resultado viram o reconhecimento de Cristo que, diante da situação, dedicou especial atenção àqueles homens. Mateus afirma que Cristo reconheceu a confiança deles declarando: “Tende bom ânimo” ou “coragem filho”, em outras palavras: Chegou a hora de ter o esforço recompensado.

Aquele ato de Cristo deveria resultar em exaltação por parte de todos os presentes ao nome do Senhor, certo? Deveria, mas não foi o que acontece, conforme veremos no próximo ponto.

B) A religiosidade (v. 3) – Os escribas que ali estavam declararam: “Este blasfema”. Pelo raciocínio lógico dos escribas, a conclusiva estava certa, pois eles disseram: “Quem, senão unicamente Deus, pode perdoar pecados?” Você concorda que a afirmativa deles é correta? Porém, o erro está em não verem em Cristo a personificação do Pai, se assim o fizessem teriam prontamente concluído que Cristo tinha total autoridade para proferir aquelas palavras. Eis a razão que levou Cristo a declarar: “Levanta-te, tome o seu leito e vá para casa”. Se pelo primeiro ato eles poderiam taxar Cristo de blasfemo e leviano, agora não tinham muito que argumentar, pois o extraordinário aconteceu diante de todos os presentes. Mesmo com a incredulidade dos escribas, o Senhor Jesus ratificou a autoridade recebida do Pai.

C) Reações inusitadas (v. 8) – “As multidões possuídas de temor”. A ideia é de assombro ou de medo. É provável que eles não estivessem preparados para contemplar tamanha maravilha, mas o fato é que reconheceram que Cristo de fato possuía autoridade, contrariando aqueles que o acusavam. Tal acontecimento não poderia resultar em outra reação por parte da multidão: “Glorificaram a Deus” (v. 8). Aqui está sem dúvida alguma, o que teria levado Cristo a operar aquele milagre, a glória do Pai!

E quanto aos escribas? Textos posteriores nos mostram que eles continuaram presos aos seus dogmas. E quanto a você, assim como aqueles homens, está determinado a ver o agir de Deus revelado em Seu Filho?

Que o Senhor Jesus conceda um ótimo dia a você e toda a sua família.

Rev. Givaldo Santana