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“O Nome sobre todos os nomes” (Mateus 1.21-23)

É sabido que no Antigo Oriente Próximo os nomes das pessoas diziam muito a respeito de sua identidade e caráter. Percebemos isso em vários textos bíblicos, como por exemplo no caso de Abrão que significa: “pai exaltado ou grande pai”, e depois teve o nome trocado por Deus para Abraão que significa: “pai de uma multidão” (Gn. 17.5). Ou no caso de “Jacó” que significa: “usurpador ou enganador” e teve seu nome mudado para Israel que significa: “aquele que luta com Deus” (Gn.32.28).

Então, examinemos os nomes dados a Cristo para entendermos melhor sua natureza e ministério. Esse exame nos possibilitar melhor à contemplação de sua glória e majestade. Dois nomes são conferidos ao nosso Senhor. Um deles é Jesus e descreve seu ofício; o outro é Emanuel, o qual descreve sua natureza. Por enquanto falaremos só sobre o nome “Jesus”. Observe que o Anjo indica o nome e juntamente com ele dá o seu significado.

Note que o Anjo ao dar a significação do nome do nosso Senhor especifica seu ministério: “porque ele salvará o seu povo”. Nosso Senhor não veio salvar todas as pessoas indistintamente, mas especificamente seu povo. Talvez alguém diga: é verdade que nosso Senhor veio salvar os judeus que eram o povo de Deus, mas eles o rejeitaram e assim ele se tornou o salvador de todas as pessoas do mundo. Esse é um argumento popular em muitos círculos hoje. Só que esse argumento embora bonito sofre de apoio escriturístico.

Mesmo aqui, em Mateus, é declarado que o povo de Deus não é composto só por judeus, mas por gentios também (veja o nome das mulheres não judias: Tamar, Rute e Raabe).

Então, é preciso estabelecer o ensino: Nosso Senhor veio salvar um grupo específico de pessoas chamado de “seu povo”. Ele não veio salvar todas as pessoas, mas somente aqueles que seu Pai lhes deu (conf. João 6.44 e 17.6-9).

Juntamente com a missão do nosso Senhor é declarado também do que, especificamente, o povo será salvo: “salvará o seu povo dos pecados deles”. Essa é sua grande missão: “salvar seu povo da corrupção do pecado e da ira eterna”. No interior de cada homem reside o mal que o assola e o aliena, levando-o para longe da sua fonte de verdadeira alegria e prazer – Seu Criador. Por causa disso, o homem não é o que deveria ser. Embora não o perceba, ele é apenas um espectro de homem e não a gloriosa criatura que saiu das mãos do Criador.

Se nosso Senhor não tivesse vindo para morrer em nosso lugar estaríamos fadados ao sofrimento eterno debaixo da ira de Deus. Mas ele veio, e sua vinda e morte nos salva do pecado e da condenação eterna. O nome “Jesus” é um nome doce e poderoso. Esse nome nos salva da culpa, do domínio, da presença e das consequências do pecado. Um dia todos nós, que cremos em Jesus, estaremos no Reino de Deus completamente santificados e glorificados. Naquele dia estaremos para sempre livres do pecado, da dor e da morte.

Naquele dia estaremos de posse completa da vida eterna e viveremos felizes para sempre na casa do Pai.

Que o Senhor Jesus conceda um ótimo dia a você e toda a sua família.

Rev. Antônio Carlos S. Lima (Pastor na IPC de Antonina – PR)