“Guardando no coração a palavra de Deus”
12 de novembro de 2019
“Lidando corretamente com a traição”
14 de novembro de 2019
“Honra e Respeito”
“O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? – diz o SENHOR dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome? Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais: A mesa do SENHOR é desprezível” (Malaquias 1:6-7)

Nenhuma outra nação foi tão abençoada e amada por Deus como o Israel do Antigo Testamento. É fácil perceber esse tão grande amor ao considerar a história dos hebreus. O próprio profeta Malaquias registrou uma declaração: “Eu vos tenho amado, diz o SENHOR;… Não foi Esaú irmão de Jacó? – disse o SENHOR; todavia, amei a Jacó, porém aborreci a Esaú; e fiz dos seus montes uma assolação e dei a sua herança aos chacais do deserto” (Ml 1.2-3). Porém, apesar de receber tamanho amor, Israel voltava a Deus com suas sobras. Aquilo que nem mesmo os governadores humanos aceitariam, aquilo que eles não mais queriam, aquilo que não tinha valor comercial, era isso que o povo de Israel oferecia para o Senhor. Esse era o tipo de oferta que ofereciam ao Senhor como adoração e culto, em cumprimento de sua “obrigação”.

Assim, obstinadamente desprezava a lei, desonrava e desrespeitava a Deus. Nesse contexto de desprezo e indiferença, o profeta Malaquias surge, como boca do Senhor, exigindo honra e respeito para com Deus. Ele é o grande Rei e como tal exige ser honrado. Ele, como Pai, sempre conduziu seus filhos graciosamente e merece respeito.
Animais dilacerados, os coxos e doentes estavam sendo apresentados pelo povo de Deus como oferta com o objetivo de receber o favor de Deus, de alcançar a Sua graça (v.9). Mas, aceitaria Deus tais ofertas? Não. Definitivamente não! Pois, nem mesmo qualquer um de nós, homens pecadores, aceitaria isso.

Há um grande perigo em oferecer a Deus qualquer coisa que não seja conforme a sua vontade, ou seja, em santidade. Tentar enganá-lo é terrível coisa; “Pois maldito é o enganador, que, tendo um animal sadio no seu rebanho, promete e oferece ao SENHOR um defeituoso; porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome é terrível entre as nações!” (Ml 1.14).

Acostumar-se com o “sagrado” não é difícil. Relacionar-se com o Senhor como se Ele fosse um de nós, ou uma autoridade qualquer é fácil. Viver, como Israel estava vivendo, quero dizer, servir ao Senhor de qualquer forma e até mesmo com as sobras é um risco real. Contudo, é um grande mal. Mal que precisa ser evitado ou reparado (quando praticado). Para isso, precisamos analisar como temos nos relacionado com Deus e nos perguntar: “Eu me comportaria de igual forma diante e para com uma autoridade judicial?” Ou “Seria essa minha vestimenta adequada se eu estivesse entrando em uma cerimônia solene?” Se minha resposta for negativa para qualquer uma dessas perguntas, por que eu me colocaria e tentaria me relacionar com o Senhor com menos respeito?

Precisamos reconhecer a grandeza de Deus, para que então, tenhamos condições de respeitá-lo e honrá-lo como ele exige e merece!

Que o Senhor Jesus conceda um ótimo dia a você e toda a sua família.

Rev. Roney Pascoto (IPC de Limeira – SP)