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“Um pequeno povo muito amado por Deus”

Há um ditado popular que afirma “que a voz do povo é a voz de Deus”. Nesse sentido prevalece a tese de que Deus pensa como a maioria das pessoas e que a maioria expressa o pensamento divino. Mas isso não passa de mais um grande engano do senso comum. Na verdade, ao longo da história, Deus se relevou amorosamente e salvadoramente aos pequenos, fracos e insignificantes; e, nunca para aqueles que se achavam grandes, fortes e poderosos.

Abraão, por exemplo, antes de ser chamado por Deus, não passava de um idolatra pagão que vivia na cidade de Ur dos Caldeus. O pai da fé em alguns momentos da sua vida não exercitou a fé no Senhor como deveria. Certa vez afirmou para Abilmeleque, rei de Gerar, que sua esposa era sua irmã porque tinha medo de ser morto pelo rei. Antes disso, influenciado por sua mulher Sara, deitou-se com Hagar, pois ambos julgaram que a promessa que receberam de Deus de ter o filho da promessa demoraria ou até mesmo não se cumpriria.

A própria nação de Israel é um exemplo interessante de que o chamado de Deus não segue critérios humanos do senso comum. A nação de Israel era a menor, mais frágil sendo formada por um grupo de escravos refugiados do Egito. Deuteronômio 7.7-8 diz: “Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito”.

Três lições ficam evidentes nesse breve texto.

A primeira lição é que o amor de Deus é incondicional. Israel não tinha nada que fosse digno do amor de Deus. Longe disse, esse era um povo que murmurava com muita constância e, mesmo assim, Deus o amou, o regatou do Egito e deu por herança a terra de Canaã.

A segunda lição é que Deus atribuiu um propósito para Israel. Ou seja, guardar o juramento que fizera os seus pais. Deus é fiel as suas promessas e nunca falha. O que Ele prometeu a Abraão se cumpriu na nação de Israel e na formação de todo o povo de Deus dos períodos posteriores.

A terceira lição e mais importante, é que tudo o que Deus fez pela nação de Israel e que faz pela igreja nos dias atuais é para manifestar a sua grandeza, Glória e Poder. Deus e seu plano maravilhoso revelado em Cristo, e aplicado pelo Espírito Santo é o centro da história. Tudo foi feito para demonstrar que somente a Trindade Santa é digna de ser adorada, exaltada e engrandecida.

Sendo assim, a manifestação mais poderosa do amor, da grandeza, da Glória e do poder de Deus foram revelados na vida e obra de Jesus, o Supremo Pastor da igreja que por tanto amor entregou a sua vida por nós, a fim de pagar a nossa dívida incalculável e nos apresentar sem culpa diante de Deus.
Somos um pequeno e frágil povo, chamado pelo Grande e Poderoso Deus, a fim de fazer o seu nome conhecido, engrandecido e adorado. Esse é o propósito que dá sentido para a nossa breve existência nesse mundo.

Que o Senhor Jesus conceda um ótimo dia a você e toda a sua família.

Rev. Ricardo de Souza Alves