“O valor da persistência”

“Cada um tem a sua verdade?”
25 de junho de 2020
“No mundo, mas . . .”
27 de junho de 2020
“O valor da persistência”

“… Contudo, quando vier o filho do Homem, achará fé na terra?”(Lc 18.8b)

A obra Revolução dos Bichos apresenta uma série de reflexões, porém neste particular quero destacar apenas a figura de um personagem por nome Sansão, trata-se de um cavalo persistente, cujo lema era: “Trabalharei mais ainda”, ele não se deixava paralisar pelas dificuldades impostas, mas estava sempre disposto a superar os obstáculos e seguir adiante.

Nessa parábola de Lucas 18, o Senhor Jesus ensina sobre a oração persistente, aliás, você lembra quais foram os pedidos que apresentou a Deus no mês passado? Pode afirmar se houve resposta de Deus com um sim ou um não? Por vezes a falta de persistência nos impede de fazermos essas avaliações e desistimos muito facilmente dos nossos propósitos por falta de foco.

Nessa parábola o Senhor Jesus, utiliza-se de três personagens a saber: a viúva, um adversário e o juiz iníquo. O texto não descreve qual era a demanda da viúva, mas apenas diz: “Julga minha causa contra meu adversário” (v. 3.b). Muito provavelmente ela estava sendo injustiçada e nem ao menos era ouvida. Desistir e dizer: “Deus quis assim?” Isso estava fora de cogitação! Observe: “Todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me.” (v. 5).

A dificuldade daquela mulher não era apenas o seu adversário, mas esbarrava-se em um juiz iníquo, que pela descrição do texto não temia a Deus e muito menos respeitava o ser humano.
Contudo, não estava nem um pouco interessado em saber quem era aquela mulher e nem quais injustiças vinha sofrendo. Todavia, a sua causa é julgada devido à sua insistência. Assim concluiu Cristo: “Considerai no que diz este juiz iníquo” (v. 6).

A ideia da ilustração é enfatizar a vida de oração persistente dos eleitos. Os fatores circunstanciais podem contribuir para que o servo de Deus sucumba em decorrência dos desafios, resultando em desânimo e incredulidade, daí o desafio para que façam um caminho diferente.

Se o juiz da parábola age com indiferença para com a causa da viúva, o Senhor Deus como justo juiz é aquele que se compadece agindo com equidade, por isso, Cristo exclama: “Contudo, quando vier o filho do Homem, achará fé na terra?” (v. 8). É preciso persistência e perseverança ao clamar pelos favores de Deus para não sucumbirmos.

Portanto, levando em consideração que Cristo está ensinando a respeito da vida persistente de oração, logo somos desafiados a cultivar: a) Um desejo de receber o que Deus vê que precisamos. b) Uma fé inabalável de que Ele tem o que necessitamos; c) uma confiança que, apesar de parecer demorado a nos conceder, Ele deseja que não desistamos. d) Uma crença firme que pedindo, crendo, receberemos.

Em qual área da sua vida você necessita do agir de Deus? Tem sido persistente ou já foi tomado pelo desânimo? Ouse manter a confiança, creia que o Senhor está atento à tua causa.

Que o Senhor Jesus conceda um ótimo dia a você e toda a sua família.

Rev. Givaldo Santana (Pastor na IPC de Birigui – SP e Pedrinha Paulista – SP)