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A escolha inadiável
“Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” ( Josué 24.15).

Zero ou Um. Quem não se lembra deste método de escolha utilizado nas brincadeiras de criança? Assim é a nossa vida, é feita de escolhas. Até mesmo aqueles que ficam “em cima do muro” decidiram ficar na indecisão. As escolhas que fazemos podem ser de baixa ou alta complexidade, algumas podem ser com consequências de pouca duração e outras, de efeitos eternos.

Josué está diante de um povo que não conheceu aqueles que subiram para o Egito ainda tementes ao Deus vivo, e nem conheceu seus descendentes que lá se corromperam, esquecendo-se de quem os havia criado. Moisés recebe de Deus a tarefa de tirar da terra egípcia um povo completamente idólatra, e introduzir em Canaã um povo de coração purificado e temente tão somente a Deus. Foram quarenta longos anos andando em círculos, vivendo momentos de altos e baixos.

O texto acima traz um momento em que Moisés já foi tomado para o SENHOR, e o seu sucessor Josué está prestes a introduzir os hebreus na terra prometida, então ele fará o desafio para que o povo faça uma decisão que será crucial em suas vidas.

Por que escolher? A decisão era de natureza espiritual. Quando escolher? “Escolhei hoje”. As pessoas reagem de diferentes formas quando são pressionadas para tomarem uma determinada decisão, normalmente pedem cinco minutos ou até dias, a fim de darem a resposta, no entanto, Josué entende que aquelas pessoas já tiveram tempo o suficiente para refletir e exatamente, por isso, conclui que já não havia mais sobre o que pensar.

Na escolha exige-se uma postura “A quem haveis de servir”. Não é possível seguir em direções opostas ao mesmo tempo (Mt 6.24). É como se Josué diz se vocês quiserem depositar a confiança em deuses mortos como fizeram os seus pais, fiquem à vontade, mas que fique claro que eu e a minha família permaneceremos fiéis ao SENHOR.

O coração idólatra tende a atribuir um deus para cada tipo de situação como era o caso do povo egípcio. O que Josué enfatizará é que DEUS é o suficiente para intervir e suprir em todas as circunstâncias sem a necessidade de mediadores idealizados por homens. Aquele líder reafirma a sua postura e exige que os seus liderados apresentem-se de modo convicto, pois eles passariam a ser as testemunhas do Deus vivo em meios aos pagãos.

Após o apelo de Josué, o povo decidiu que não só permaneceria firme na presença de Deus, como também daria testemunho do modo maravilhoso como Ele os conduziu até a terra prometida. Caso ficassem com o coração dividido certamente evidenciariam não só a desobediência, mas também a ingratidão.

Você já tomou uma postura? Qual a sua decisão? A exemplo de Josué e seus liderados você reconhece que há um só Deus e um só SENHOR, ou continua como aqueles que ficaram prostrados no deserto por acharem que precisavam de um deus para cada situação? Tome hoje mesmo a firme postura de reconhecer o senhorio de Deus por meio de Cristo e desfrute das bênçãos e dos cuidados dos Senhor.

Que o Senhor Jesus conceda um ótimo dia a você e toda a sua família.

Rev. Givaldo Santana