PASTORAL 1971
28 de junho de 2017
PASTORAL 1977
28 de junho de 2017
PASTORAL 1974

IGREJA   PRESBITERIANA    CONSERVADORA    DO   BRASIL

PASTORAL 1974

 

Amados irmãos da Seara  Conservadora.

 

“GRAÇA A VÓS E PAZ DA PARTE DE DEUS NOSSO PAI E DA DO SENHOR JESUS CRISTO.” 2Co 1.2

 

A Junta Administrativa do Sínodo da Igreja Presbiteriana Conserva­dora do Brasil, encarregada de apresentar a Pastoral a todas as suas igrejas e obreiros, vem, prazeirosamente, desincumbir-se de sua missão, rogando a Deus que abençoe as suas palavras de incentivo, exortação e conforto.

 

GRATIDÃO E LOUVOR

“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te es­queças de nenhum de seus benefícios.” – Salmo 103.1,2.

Devemos ser gratos a Deus e louvá-Lo pela garantia do perdão dos nossos pecados e a certeza da salvação para a vida eterna em comunhão com Ele. (Romanos 5.1,2) Devemos ser gratos a Deus e louvá-Lo por termos liberda­de de culto em nossa pátria e por ter Ele, em Sua providência e misericór­dia, preservado e protegido a nossa terra e a nossa gente, das ameaças e das pressões do totalitarismo ateu e materialista. Devemos ser gratos a Deus e louvá-Lo pelas nossas oportunidades de trabalho, de estudo, de economias, de criar nossos filhos segundo os nossos mais profundos desejos, visando a sua felicidade e prosperidade no futuro. Devemos ser gratos a Deus e louvá-Lo pela existência da nossa amada Igreja Conservadora: suas crianças, seus jovens, seus membros professos e seus oficiais, seus minis­tros, suas obras, suas influências evangelizadoras, seu testemunho fiel, perseverante, destemido e frutífero, na “batalha da fé que uma vez foi da da aos santos”. (Judas 3)

O Senhor Deus levantou esta Igreja em nossa pátria, há 35 anos,com um pugilo de cerca de 70 “campeões da peleja sagrada”, dos quais muitos ainda vivem e militam entusiasticamente em nossos arraiais, ao lado de milhares de outros que o mesmo Senhor acrescentou para “pregarem ardorosa­mente o Evangelho de Cristo aos pecadores, como sendo este Evangelho (a doutrina) o único meio de conduzir os homens a Cristo – o Salvador, cer­rando fileiras em torno da ortodoxia,e montando guarda, sempre alerta, à sua conservação integral. Por isso, querendo ser chamados presbiterianos conservadores”. (Manifesto de 18/2/1940 em “O Presbiteriano Conservador, Ano I, Nº 1)

Devemos ser gratos a Deus e louvá-Lo porque até hoje todos os in­tegrantes desta heróica Igreja continuam querendo ser chamados presbite­rianos conservadores, por compreenderem a sua posição entre as demais igrejas evangélicas, o seu privilégio e a sua responsabilidade diante de Deus – Pai, Filho e Espírito Santo, que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz, e na Sua luz os fez ver a sua briosa missão.

“Muitas são, Senhor meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; eu quisera anunciá-los, e manifestá-los, mas são mais do que se podem contar.” (Salmo 40.5).

 

CONSAGRAÇÃO

“Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim? que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais.para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” – 2Co 5.14,15.

Amor gera amor. Dádiva produz gratidão. Compaixão e sacrifício suscitam consagração. Como prova da nossa gratidão a Deus e unicamente para o Seu louvor e para a Sua glória, devemos consagrar-nos à Sua Igre­ja e à sua obra, como compreendida acima.

 

1) As Crianças – “Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais porque dos tais e o reino de Deus.” – Lc l8.l6.

As crianças dependem em tudo dos seus pais e dos seus mestres. É necessário, portanto, que aqueles que tratam com as crianças, seja no lar ou na escola, lhes dêem os mais completos e dignos exemplos de virtu dês cristãs, quer na vida material quer na espiritual.

O lar exerce 90% de influências sobre as crianças, porque ali permanecem a maior parte de suas;vidas infantis. Exemplos de piedade, ho­nestidade, dignidade, verdade, respeito mútuo, sãs conversações, diálogo, entendimento, “boa vontade; enfim, amor, harmonia e paz, que devem carac­terizar os lares onde Cristo é o Hóspede e Senhor. O culto doméstico deve ser mantido com toda a fidelidade, e as promessas feitas quando do batismo dos filhos devem ser cumpridos com rigor:- “educar a criança na crença do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e nos princípios eternos do Evangelho; dar-lhe a educação quando puder e fazer com que aprenda a ler as Sagradas Escrituras; orar por ela e com ela, servir de exemplo de piedade, e fazer todos os esforços para encaminhá-la nas veredas da santida de do Evangelho.” As crianças não podem se consagrar ao Senhor, os seus pais é que devem consagrá-las. – De grande ajuda será o estudo do Catecismo –

“Instrue ao menino no caminho em que deve andar, e até quan­do envelhecer não se desviará dele,” – Pv 22.6.

 

2) Os Jovens – “Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vos, e já vencestes o ma­ligno. Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupis­cência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberda da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” – 1Jo 2.14-17.

Os jovens são a força física da Igreja – na sua alegria, disposi­ção, coragem, entusiasmo, desejo de servir ao próximo e a Deus, se encontram as energias das quais se utiliza o Espírito Santo para a obra missionária da Igreja, na evangelização dos pecadores, através dos cânticos, da distribuição de folhetos, dos trabalhos ao ar-livre e por tantos ou­tros meios dignos e eficientes. Quantas igrejas têm surgido como frutos sazonados dos trabalhos missionários da mocidade da Igreja. Parabéns à Federação da Mocidade pelos seus intensos e bem preparados congressos e suas concentrações, levando entusiasmo e inspiração às igrejas e uniões que têm a ventura de os recober!

Contudo, a mocidade é a mais visada pelo inimigo das nossas almas. Precisa ela estar precavida contra as astutas ciladas do diabo, e a única arma eficiente, ao seu dispor, é a Palavra de Deus. Jesus Cristo, o Salvador e Supremo Exemplo, fez dela uso constante, guando, em Sua juventu­de, foi tentado no deserto. “Está escrito” era a Sua vibrante resposta às insidiosas e arrogantes investidas satânicas, A par com seus estudos seculares, em preparação para as grandes conquistas da vida, devem os jovens ler, meditar e pôr em prática a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, porque, então, tudo quanto fizerem há de prosperar (Salmo 1), haverão de se manter puros (Sl 119.9,11) e preparados para toda a “boa obra” (2Tm 3.14-17); haverão de conntar sempre com a companhia todo-poderosa do próprio Deus (Js 1.7-9). Avante Mocidade Conservadora!

 

3) Os Membros Professos – “Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu. E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos à caridade (amor) e às boas obras: não deixando a nossa congregação oomo é costume de al­guns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia. Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados…”. (Hebreus 10:23-26)

Que benção maravilhosa poderem os membros da Igreja se reunir, com seus familiares e seus convidados, para prestarem verdadeiro culto a Deus, em espírito e em verdade (Jo 4.23,24)? orando em conjunto, cantando hi­nos de certeza e esperança; ouvindo a Palavra de Deus, exposta com sim­plicidade e fidelidade; gozando do convívio fraternal oom os remidos pe­lo sangue de Jesus Cristo. É um verdadeiro banquete espiritual! É uma poderosa fonte de bênçãos! (Sl 133) Por isso, o crente fiel espera, com ansiedade, o Dia do Senhor, o domingo, separado exclusivamente para as atividades espirituais e de filantropia cristã. “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.” (Sl 122.1; ver também o Sl 84.1-4) É na Casa do Senhor que vamos revigorar as nossas energias, para enfren­tarmos vitoriosamente o “mundo que está posto no maligno”.

Porém, quantos são aqueles que se esquecem dos seus compromissos, assumidos voluntariamente com a Igreja e com Deus, quando da sua publica profissão de é! Quantos são aqueles que se furtam em assumir com seus ir­mãos em Cristo as responsabilidades naturais da Família Cristã! Não par­ticipam dos cultos com regularidade; não contribuem oom alegria (2Co 9.7) e continuidade (1Co l6.2); não participam das assembléias, das reuniões de oração e estudo bíblico, das festas e comemorações, das visi­tas aos seus irmãos enfermos, das campanhas evangelísticas e da Escola Dominical; e, assim, perdem inumeráveis bênçãos.

A nossa oração a Deus é para que todos os que se distanciaram da Casa do Senhor e dos seus irmãos em Cristo, da “Casa Paterna”, voltem ao primeiro amor e, cheios do Espírito Santo, participem ativamente dos seus deveres e privilégios como membros professos da Igreja. E que aqueles que têm sabido se manter firmes e fiéis, recebam os seus irmãos com todo o carinho e amor fraternal, oferecendo-lhes novas roupas (oportunidades), num ambiente de festa familiar, como aquele encontrado pelo filho pródi­go. (Lc  15)

 

4) Os Oficiais.-

a. Presbíteros – “Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado (presbiterato), excelente obra deseja.” (1Tm 3.1)

Que honra para aqueles que, dentre o povo de Deus, são vocaciona­dos, pelo Espírito Santo, através a Sua Igreja, para a dignidade de presbíteros-regentes, para serem “os representantes imediatos do povo; por isso eleitos para, juntamente com os ministros, exercerem o governo e disciplina, e assumirem a superintendência dos interesses espirituais das igrejas locais a que pertencem, bem como dos interesses de toda a comu­nhão eclesiástica, quando para isso chamados. Devem diligenciar especialmente por levar ao conhecimento do Conselho os males que não puderem cor rigir; visitar oficialmente os membros de suas igrejas e, em especial,os doentes, instruir os ignorantes, consolar os aflitos e velar sobre a in­fância e a juventude da igreja; orar juntamente com o povo e por ele; in­formar o pastor de todos os casos de doença, aflição e despertamento re­ligioso, “bem como de todos e quaisquer outros que possam carecer de sua especial atenção”. (Constituicão e Ordem, artigo 70)

– Quantas responsabidades! Por esse motivo, deve o presbítero possuir – todas as qualidades indicadas pelo Apóstolo Paulo, conforme 1 Timóteo 3.-7, e por esse motivo também deve ele ser merecedor de respeito, acatamento e honra, por parte dos seus irmãos na fé. “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra…”(1 Tm 5.l7)

Que cada presbítero conservador procure ser fiel aos compromissos assumidos voluntariamente, quando da sua ordenação e instalação, em nome de Deus, perante a Igreja:- confissão que as Escrituras do Velho e do Novo Testamento são a Palavra de Deus, a qual é regra única e infalível de fé o prática; aceitação sincera da Confissão de Fé e dos Catecismos de Westminster, como fiel exposição do sistema doutrinário ensinado nas Santas Escrituras; aprovação e sustento do governo e disciplina da Igre­ja Presbiteriana Conservadora do Brasil, regulados por sua Constituição e Ordem; aceitação do ofício de presbítero desta Igreja e promessa de desempenho fiel de todos os deveres desse cargo, e a promessa de promover a paz, a unidade, a pureza e o progresso da Igreja, (Manual de Ofícios Religiosos, pg.110).

E que cada igreja local procure ser fiel aos seus compromissos assumidos voluntariamente, na ordenação e instalação dos seus presbíteros; promessa de lhes tributar todo o apoio, honra e obediência no Senhor, a que têm direito, segundo a Constituição e Ordem. (Ibidem)

b) Diáconos – “Da mesma sorte os diáconos…” (1Tm 3.8a).

Que obra tão necessária, digna e grata a dos diáconos – “são os encarregados de recolher e distribuir os recursos financeiros oferecidos pelo povo de Deus, e de realizar a obra de beneficência no seio do reba­nho. Por extensão, devem ser considerados acessores do Conselho na obra administrativa, prestando-lhe a cooperação técnica, sempre que solicita­da, e fazendo-lhe as sugestões que julgar do interesse da comunidade.” (Const.e Ordem, art.77)

Quantas oportunidades de bem servir ao Mestre e Senhor através a Sua Igreja! Por isso devem os diáconos possuir as qualidades apontadas em 1 Timóteo 3.8-10, além daquelas encontradas em Atos 6.3. E, portanto, devem eles merecer toda consideração, respeito e honra dos seus irmãos em Cristo.

Que os diáconos conservadores sejam também fiéis aos compromissos assumidos, à semelhança dos presbíteros, quando da sua ordenação e instalaçao, e que as igrejas locais lhes prestem também todo o apoio e honra, prometidos naquelas ocasiões.

 

c. Ministros – “Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as pala­vras da fé e da “boa doutrina que tens seguido.” (1Tm 4.6) – “Mas tu se sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra dumr evangelista, cumpre o teu ministério.” (2Tm 4.5).

“Ministro e um oficial consagrado pela Igreja, para dedicar-se normalmente ao exercício exclusivo de suas funções eclesiásticas”. “O ofício de ministro é o primeiro da Igreja em dignidade e utilidade. Aquele que o exerce deve possuir elevado grau de conhecimento e aptidão para ensinar, ser íntegro e bem conceituado, são na fé e de comprovada piedade e consagração.” “A autonomia que todos os ministros têm no exercício de suas funções, legalmente limitada, é fiscalizada pelos Presbitérios, diretamente ou mediante órgãos por eles estabelecidos.” (Constituição e Ordem, artigos 34, 37 e 38).

Os ministros devem ser possuidores de todas as qualidades que adornam os presbíteros e diáconos, e mais ainda, pois as suas responsabilidades e os seus privilégios são também mais elevados. “São atribuições do pastor: orar com o rebanho e por ele; apascentá-lo pela Palavra; orientá-lo sobre os cânticos sagrados; ministrar os sacramentos e abençoar o po­vo em nome de Deus; cuidar da educação religiosa da infância e da mocida­de, visitar os fiéis, dedicando especial atenção aos necessitados, enfermos, aflitos e desviados; orientar e dirigir as atividades eclesiásticas, e, juntamente com os presbíteros, exercer a autoridade coletiva de gover­no” (Const. Ordem, art.48).                                                                  ;

De quanta abnegação, espírito de renúncia e de sacrifício, deve ser possuidor o ministro da Igreja de Cristo! Quanto amor ao Deus triúno e ao Seu povo deve ele sentir em seu coração! Quanto conhecimento e ape­go deve ele ter da Palavra de Deus! Quanto discernimento e firmeza em suas imutáveis doutrinas e revelações! De quanto tempo deve ele dispor, e de quantas condições favoráveis, para poder exercer um ministério inte­gral e profícuo, no seio do rebanho a ele confiado por Deus e pelo seu respectivo presbitério! Que compaixão pelas almas ainda sem Cristo deve arder em seu íntimo! Que condições deve ele usufruir para representar oondignamente a Igreja nos mais variados meios sociais e culturais! Como precisa ele estar atualizado com os acontecimentos seculares em geral e com as correntes e as tendências teológicas e eclesiásticas em especial! Que intensa vida espiritual de comunhão com Deus precisa ele cultivar e manter! Que firmeza doutrinária deve caracterizar suas mensagens e suas atitudes, para que possa manter bem alto o estandarte fundamentalista, que identifica a Igreja Conservadora no Brasil e no exterior!

Para que o ministro possa satisfazer todos os legítimos anseios da Igreja, precisa ter todo o apoio material, moral e espiritual dos seus inmãos em Cristo, conforme o ensino da Palavra de Deus em 1 Timóteo 5.17-19 e Hebreus 13.17. Ele, por sua vez, deve se entregar,confiantemente, aos cuidados dáquele que o chamou para o Seu trabalho, não se embaraçan­do oom negócios desta vida, conforme 2 Timóteo 2.3-7.

Como pode a Igreja apoiá-lo integralmente, se ele não se dedica exclusivamente a ela? E oomo pode o ministro dedicar-se exclusivamente à Igreja e à sua obra, se ela não lhe dá condições suficientes e dignas? È preciso, urgentemente, quebrar o círculo vicioso, que tanto prejudica a ambos – Igreja e ministros. É preciso que as igrejas se disponham a sustentar honrosamente os seus ministros, e estes se disponham: a dar tudo de si – seu tempo, suas energias, sua capacidade intelectual e espiritual, sua vida enfim, para estarem inteiramente e sempre ao dispor do Senhor da seara, atendendo a todas as necessidades do Seu rebanho.

Que os ministros nunca se esqueçam dos compromissos assumidos em sua ordenação: os mesmos dos presbíteros e diáconos, e mais a declara­ção de que procuraram o santo ministério movidos pelo amor de Deus e pe­lo desejo sincero de promover a Sua glória; e as promessas de se sujeita­rem a seus irmãos no Senhor, de manter zelosa e fielmente as doutrinas do Evangelho, e promover a paz, a unidade, a pureza e o progresso da Igreja, seja qual for a perseguição e a oposição que se levantem contra eles por essa causa, e de, como cristãos e ministros do Evangelho, serem fiéis e diligentes no exercício de todos os seus deveres, particulares ou públi­cos, e que se esforçariam para adornar a profissão do Evangelho pela sua conduta, e andariam com exemplar piedade ante o rebanho sobre que Deus os constituiria bispos.” (Manual Ofic.Relig., pg 68). “Sim, com a graça de Deus” (Ibidem,pg 69), foi a resposta de todos. E a graça de Deus nunca faltou para os Seus servos fiéis.

Que as igrejas nunca se esqueçam dos compromissos assumidos para com os seus ministros, quando os chamaram e aceitaram como seus pastores: promessas de “receber com amor e humildade, a palavra do Evangelho que eles lhes  ministrassem, e tributar-lhes todo o apoio, honra e obediência no Senhor, segundo o seu direito; de encorá-los em seu trabalho e aju­dá-los nos esforços que empregassem para o crescimento espiritual dos re­banhos; que, enquanto fossem os seus pastores, se obrigariam a dar-lhes a manutenção prometida, e quanto julgassem necessário para seu conforto e honra da religião.” (Ibidem, pg.77,78).

5) Fins Gerais e Instituições – “As igrejas, assim federadas, con­cordam em realizar em comum e sob a direção central dos órgãos do Sínodo, as seguintes obras ou fins gerais: Obra Educativa,’Imprensa,, Beneficência, Obra Missionária e Sustento dos Jubilados.” (Const. Ordem, Int. Geral I).

Todos unidos, em torno do Senhor Jesus Cristo e para a Sua glória, desde as crianças até aos ministros, podem e devem cooperar, contribuindo para as obras e fins gerais da Denominação. Os conselhos das igrejas locoais devem levar as mesmas a observarem com todo interesse e amor o Calendário Eclesiástico, conforme o artigo 141 da Constituição e Ordem:

11 DE FEVEREIRO – Dia da fundação da Igreja, cuja Coleta de Gratidão será para o sustento dos ministros jubilados, as dotações para os presbitérios necessitados, para o órgão Oficial, o Seminário e outras obras.

DIA DAS MÃES – no 2 domingo de maio, exaltando nas crianças o sentimento de respeito e gratidão para com seus pais.   27 DE JUMEO – Data da fundação da Federação Eclesiástica, com a reunião do Primeiro Presbitério, cuja ooleta será em favor de “O Presbiteriano Conservador”, o órgão oficial e cartão de visita da Denominação.

DIA DA ESCOLA DOMINICAL – no 3º domingo de setembro, cuja comemoração de­verá contar com a presença de muitos visitantes e o levantamento de uma coleta especial, que poderá ser dedicada à Obra Missionária, como já vem fazendo o Presbitério de São Paulo.

15 DE NOVEMBRO – Dia do Seminário, em que se farão reuniões de ações de graças pela obra educativa de preparação de jovens para o Santo Ministério, apelos por vocações ministeriais, levantando-se uma coleta especial destinada a essa instituição.

DIA DA BÍBLIA – no 2 domingo de dezembro, quando todas as escolas domi­nicais e todos os púlpitos exaltarão o valor da Palavra de Deus, fazendo as Igrejas larga propaganda dela, con ampla distribuição de exemplares, Novos Testamentos e Evangelhos em porções. A coleta especial levantada nesse dia será em benefício da Sociedade Bíblica Trinatariana do Brasil, conforme deliberação do Sínodo.

25 DE DEZEMBRO – Dia do Natal de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo,em que as escolas dominicais deverão encerrar os seus trabalhos anuais com uma festa religiosa e as Igrejas realizarão cultos de louvor a Deus, com o levantamento de uma coleta em favor de uma instituição beneficente com os objetivos filantrópicos de recolhimento de órfãos e velhos desamparados.

Que os Presbitérios observem o cumprimento rigoroso desse calendá­rio, por parte dos ministros e das suas igrejas e congregações, as quais se obrigaram a fazê-lo quando de sua organização, conforme o artigo 11, letra “b”;, da Constituição e Ordem.

 

CONCLUINDO

  • Que Deus abençoe e recompense a todos os seus servos fiéis e dedi­cados: ministros, presbíteros, diáconos, licenciados, seminaristas, aspi­rantes ao Santo Ministério, professores do Seminário e das Escolas Domi­nicais, superintendentes e seus auxiliares, os lares que hospedam os obreiros da Seara, os que pelejam como sociedades varonis, sociedades femininas, uniões de mocidade e sociedades juvenis, diretores do Órgão Ofi ciai e do Seminário, os conjuntos corais e irmãos em geral que dedicam muito do seu tempo e dos seus bens para manutenção da Obra. Que se mantenham sempre leais e consagrados, e que o seu testemunho e exemplo sirva de inspiração e desafio para muitos. Que todos assim irmanados sob o mesmo pendão da ortodoxia doutrinária, trabalhando incansavelmente, manifestem amor para com os irmãos em Cristo, das demais igrejas evangélicas fiéis ao Salvador, e proclamem a todos os pecadores as Boas Novas de Salvação na Pessoa e Obra do Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo.

“Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o princi pal. Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna. Ora ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amem! (1Tm 1.17)

São Paulo, 25 de janeiro de 1975
JUNTA ADMINISTRATIVA DO SÍNODO

Ass. Rev. Horace de Paula – Presidente e Redator.

Rev. Nelson Francisco de Paula – do Presbitério do Paraná
Presb. Sette Eugênio Vieira   –       ”     ”    ”
Rev. Casimiro Coelho Bonfim   – do Presbitério do Centro
Presb» Waldomiro Machado Reis –       ”     ”    ”

Rev. Izael Lopes   –  do Presbitério de São Paulo –
Presb, Jurandir Alves dos Santos-      ”     ”    “